O CIEVS Fronteira (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde na Fronteira) confirmou o primeiro caso de mpox em Corumbá, a 420 quilômetros de Campo Grande. O diagnóstico foi dado na última sexta-feira (25) a um jovem de 27 anos.
O paciente informou que desconhece a fonte do contágio, negando viagens nos últimos 30 dias. Ele passou por testes rápidos para HIV, hepatite B e sífilis, todos com resultados negativos. Para evitar a propagação, o paciente segue em isolamento domiciliar e está realizando tratamento apenas sintomático.
Com esse novo registro, o estado de Mato Grosso do Sul contabiliza 11 casos confirmados de mpox. De acordo com o Monitor de Apoio às Informações em Saúde, foram notificados 57 casos, dos quais 47 foram descartados. Dos casos confirmados, sete são de Campo Grande, três de Ponta Porã e um de Corumbá.
Os dados apontam que 90% dos casos notificados são de homens, com 40% na faixa etária de 30 a 39 anos. A maioria dos infectados (66%) também não consegue identificar a origem do contágio.
A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, foi declarada como emergência de saúde pública pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 14 de agosto. A transmissão ocorre principalmente durante o ato sexual, afetando grupos vulneráveis. Os sintomas mais comuns da mpox são febres, ínguas (gânglios inchados visíveis no pescoço) e erupções na pele.